O Madeira Luis tomou-lhe o gosto, e agora o registo é em video. O que informamos num post anterior não foi mero acaso. Então aqui está o que existe no YOUTUBE neste momento onde o Madeira nos fala do seu trabalho de vida. Será que vai haver mais?
Os meus amigos que já viram gostaram. É na SNBA:
Dezasseis tapeçarias da Manufatura de Tapeçarias de Portalegre reproduzem e homenageiam obras de Nadir Afonso, Cruzeiro Seixas, Júlio Resende e Fernando Lanhas numa exposição a visitar na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa.
“Homenagem” é o nome da exposição que reúne 16 peças de tapeçaria inspiradas em obras de Nadir Afonso, Cruzeiro Seixas, Júlio Resende e Fernando Lanhas. Mais.
Esta tirei-a da SIC ONLINE: Cultura: Transversalidade justifica dependência do 1.º ministro |
LI isto no CM online (os sublinhados são meus):
Viegas desafiado a manter
‘Blog’
O futuro secretário de Estado da Cultura, Francisco
José Viegas, foi desafiado ontem pelo director do CM para continuar a escrever
no jornal. "Acho que devíamos quebrar a tradição de que quem vai para o poder
deixa de pensar", disse Octávio Ribeiro, na apresentação do livro ‘Dicionário de
Coisas Práticas’, que decorreu na Livraria Bertrand do Chiado, em
Lisboa.
Por:Leonardo Ralha
Francisco José Viegas não reagiu ao
convite de imediato, mas realçou a experiência de escrever para o CM, o que lhe
permite falar de Amy Winehouse, Wagner ou das "fintas de Ronaldo". "Não vejo a
Cultura como um universo fechado", referiu. A obra reúne os textos que o
escritor publica de segunda a sexta no CM, abordando a cultura, a sociedade e
tudo mais. Octávio Ribeiro disse que o CM "ia beneficiar imenso" com a
continuidade do ‘Blog’, que é "leitura obrigatória para quem reflecte sobre
cultura". O director do CM leu um texto de Viegas sobre o Ministério da
Cultura, onde se diz que "é difícil negociar com pessoas que se acham no direito
absoluto de serem financiadas segundo critérios altamente flutuantes". Cabe-lhe
definir esses critérios em tempos de menos recursos.
Isto é o tipo de coisa que me deixa mal disposta porque cai naquela ideia da «subsidiodependência», e tudo dito pela rama. Aproveito apenas para reafirmar que não são as pessoas que são apoiadas, são os projectos. E, claro, lá vou eu gastar mais uns euros a comprar o livro nem que seja para ler «pérolas» destas. Mas tem de ser, precisamos de saber o que verdadeiramente pensam os nossos governantes.
Ontem encontrei um colega da DGARTES que se reformou recentemente, e naturalmente que o tema da conversa foi em torno das artes: como vão as coisas? quem será que no Governo vai ficar com a Cultura? e então aquele dossiê como se desenvolveu? ... E o desafabo final: onde nós chegámos! ... E a constatação da «máxima» que fomos construindo pela força dos factos: o melhor nos últimos anos tem sido aquele tempo que medeia entre governos, aqueles dias em que a esperança com maior ou menor força acaba por nos habitar. Mas depois, a decepção. Esperemos que desta vez não seja assim. Entretanto, como estamos ainda entre governos, saboreemos o momento.
Ora aqui está uma iniciativa que me agrada mesmo divulgar. Em especial porque não é aqui ao lado na Capital. É no Alentejo profundo. E o conhecimento que tenho dos protagonistas leva-me a recomendar se passar por ali, quem sabe em férias: não deixe de aproveitar.
Esta notícia, do meu ponto de vista, merece ser tida em consideração num debate sobre «a privatização da saúde». Informa, nomeadamente, do seguinte:
BBC denuncia abusos em instituição privada subsidiada por dinheiros públicos.
Arrastados pelo chão, obrigados a tomar duche de água fria vestidos, regados com água dos vasos, esbofeteados e insultados, deixados na rua a tremer de frio e até mesmo incitados ao suicídio. Era este o tipo de tratamento que muitos dos doentes mentais e deficientes internados no hospital privado de Winterbourne View tinham por parte dos funcionários, segundo denunciou na terça-feira o programa "Panorama da BBC".
Quatro membros do pessoal foram presos e 13 suspensos pela Castlebeck, proprietária do hospital privado subsidiado com dinheiro dos contribuintes a uma média quatro mil euros semanais por doente.
Os britânicos estão em choque com o que muitos profissionais do sector chamam actos de tortura. E o debate sobre privatização dos cuidados de saúde ressurge de forma quase inevitável. DN - 2 Junho
Em especial, para quem gosta dos dois - de Souta Moura e de Obama - é agradável ler isto.
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