'José Régio e o seu burro' - por Hermínio Felizardo
Uma amiga enviou por e-mail, e eu acho que fica muito bem aqui, este «soneto quase inédito»:
Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.
Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.
E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,
Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.
JOSÉ RÉGIO Soneto escrito em
1969
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. DIA INTERNACIONAL DAS MUL...
. EM MEMÓRIA DE VICTOR BELÉ...
. NUM DISCURSO DE MIA COUTO...
. CAPITAIS EUROPEIAS DA CUL...
. NO 1.º DE MAIO | «Insulta...
. Endereços ASSOCIADOS
. Contas TWITTER
. Sítios ARTES
. Sítios INSTITUCIONAIS
. Comissão ÉTICA, SOCIEDADE E CULTURA
. COMPENDIUM - Cultural Policies and Trends in Europe
. National Endowment for the Arts
. Sítios REDES E PLATAFORMAS
. Sítios AO SERVIÇO DAS ARTES
. «MINISTÉRIOS CULTURA»
. Ministerio de Cultura - ESPANHA
. UK - «Department for Culture, Media and Sport»
. CARTAZES MADEIRA LUÍS
. MOVIMENTOS
. Blogue 100 + 1 intelectuais contra o PEC
. Assinatura Tomada Posição «100 + 1»
. ESCREVEM SOBRE ARTES
. DIVERSOS
. ONDA