Inaugurou-se ontem a exposição colectiva objet perdu, de iniciativa da Plataforma Revólver, que pode ver de Segunda a Sábado das 14 às 19:30, na Rua da Boavista 84, em Lisboa. Estivemos lá, o Madeira e eu, e gostamos de muita coisa: da exposição, o importante; do ambiente; de termos encontrado pessoas de todos os dias e outras que não viamos há muito tempo. Não perca o catálogo (pergunto sempre pelo catálogo, são úteis aos leigos), e este é bonito. Eu vou voltar, gosto de olhar calmamente e, tentar, ver, o que é impossível na «hora de ponta» que é qualquer inauguração. Mas é bom quando assim é, e foi isso que aconteceu. Muita gente, com um efeito, para mim, reconfortante - gosto de ver «multidões» nestes acontecimentos culturais.
Imediatamente antes tive um prazer inesperado: o Madeira ofereceu-me um livro de Manuel Gusmão que tinha acabado de ser apresentado na Casa da Achada - FINISTERRA - O Trabalho do FIM: reCitar a origem . Ou seja, um montão de coisas boas em pouco tempo.
O Madeira Luís andou a ver exposições sem nos dizer nada, redimiu-se ao enviar-nos o seguinte:
Augusta,
Na quinta- feira passada, no Teatro de S. Carlos, foi lançado a Enciclopéia da Música em Portugal no século XX. A importância da obra parece-me por demais evidente e pode saber mais aqui no site da editora, o Círculo de Leitores. E o espectáculo onde aconteceu o lançamento foi, do meu ponto de vista, muito bom e penso estar acompanhada pela generalidade dos presentes - Teatro superlotado . À semelhança da enciclopédia, marcada pela diversidade, as actuações cobriram muitos géneros. Sobre o acontecimento Uma das notícias. Gostei especialmente da actuação do Carlos do Carmo a cantar Ary dos Santos. Aquela voz que continua um espanto num poema lindo que, nem sei por que, não ouvia há imenso tempo. Não é a mesma coisa mas ainda assim veja se não tenho razão aqui . E apenas o poema, por exemplo, neste endereço . Foi um momento em que tudo parecia certo. Perfeito. Acontece, e é muito bom quando nos calha estar lá.
Pelo 3oº. Aniversário d' O BANDO o Esaú Dinis, do Grupo Versalhes,esteve nos festejos de forma activa, tendo, por exemplo, participado no debate que se realizou no dia 18 de Outubro de 2004, em Vale de Barris, em Palmela - Debate 7: Processos criativos. Os públicos e a concepção dos espectáculos integrado na Retrospectiva e Jornadas de Reflexão que ali decorreram entre 15 e 18 de Outubro de 2004.
Recentemente foi lançado o livro (ver foto acima) onde se encontram registadas as intervenções e testemunhos que ocorreram nessa altura. No último sábado, 16 de Janeiro, houve uma Tertúlia aqui onde se continuou a Debater o Bando.
Neste quadro, achámos por bem dar aqui conhecimento do texto do Esaú até para abrir o apetite para se ver o livro completo. Tudo o que ele descreve é familiar ao Pessoal aqui do Grupo Versalhes. Quase todos, pode dizer-se, que faziam parte da «boa companhia». Água benta e presunção ... .
«AMERICANS FOR THE ARTS» faz 50 anos. Costumo espreitá-los com frequência e, nomeadamente, o Blog. Justifica-se que o endereço fique nos nossos links (ao lado).
Se Deus existe sabe o quanto me esforcei para votar no ORÇAMENTO PARTICIPATIVO da minha autarquia, ou seja, da CM de LISBOA. Avalie-se do meu trabalho e empenho:
- Desde logo, lembro o post anterior sobre a matéria, que, é certo, mostra as minhas reservas desde início;
- Depois, dizer que li os resumos dos Projectos, mas para a generalidade eu não percebo a razão pela qual já não fazem parte do Plano de Actividades da Câmara. Certamente que haverá justificações de ordem técnica, de recursos financeiros, de prioridades... . E, eventualmente, isto deveria fazer parte da informação sobre cada um dos Projectos. E é claro que eu não estou a imaginar uma legenda desta ordem: «têm os senhores munícipes muita razão, mas de facto não nos passou pela cabeça que por baixo do viaduto do eixo Norte-Sul no Lumiar fosse aconselhável a requalificação desse espaço público até porque a utilização que lhe está a ser dada de forma expontânea pelas populações não nos parece nada má». É óbvio que isto não é verosímil. Por conseguinte, acreditando eu na ciência e na técnica, estou convencida que há uma razão fundamentada para a situação e que os serviços me convencem;
- Bom, mas o Orçamento Participtivo assenta no pressuposto, se bem entendo, que não há dinheiro para tudo, que temos de fazer opções, e as feitas por este processo são as melhores. Mas como é que se pode escolher, como é que eu, em particular, posso dicidir, por exemplo, entre (1)o Projecto de Reabilitação do Largo Rafael Bordalo Pinheiro/Largo do Carmo, (2)o Projecto de Requalificação do Jardim da Burra/Lapa, (3) o Projecto de Qualificação do Espaço Público da envolvente ao Nó Eixo Norte-Sul/Alameda das Linhas de Torres? E para mim ainda é mais difícil porque eu costumo defender que estas coisas não se devem decidir de «braço no ar»;
- Perante o dilema, e embora não quisesse ser bairrista, mas dada a dificuldade em me pronunciar sobre outras freguesias ( e de certa forma, na lógica da coisa, parecia-me que estava a trair as «minhas») decidi olhar apenas para Marvila (onde morei) e para o Lumiar (onde moro) e também para os projectos que não estavam «afectos» a nenhuma freguesia . Continuava difícil. Então decidi reduzir o universo, e considerar apenas projectos culturais. Mas chegada aqui, aquilo não fazia grande sentido. Eventualmente há outros projectos mais urgentes! E para muitos deles parece que o que me é dado ver se refere apenas ao investimento inicial. E depois?
- É certo que eu podia, (devia), adoptar o critério que sempre uso no Futebol ou nas Marchas. Ou seja, o Benfica merece sempre ganhar (mesmo que jogue mal) e a Marcha de Marvila é óbvio que é sempre a melhor! E portanto escolhia um Projecto, porque sim, e pronto! E nesse votava. Mas achei um bocadinho forçado. Até porque faço questão de reservar estes critérios para estas situações «de vida e de morte». Não os vou agora desbaratar.
Conclusão: não consigo votar. Mas, vendo bem, a razão parece mais de fundo: confirma-se, não há volta a dar-lhe, aquele processo para mim não tem nada a ver com o que eu entendo por «ORÇAMENTO PARTICIPATIVO».
Mas prometi a mim mesma que em 2010 me vou dedicar ao assunto. E para já vou inscrever-me no seminário internacional «A Participação dos utentes como garantia de eficácia e transparência na gestão dos serviços públicos: algumas experiências de sucesso». Mais aqui
CONTUDO, AOS PREPARADOS PARA VOTAR LEMBRO QUE O PRAZO TERMINA NO PRÓXIMO DIA 15. APETECE DIZER AOS ADERENTES: PARABÉNS, BOA NOITE E BOA SORTE!
Ainda não tinha dado pelo projecto a que se refere a notícia abaixo reproduzida que me chegou por acaso no meio de um conjunto de «recortes» da imprensa escrita. Ocorre-me destacar a «rede» de entidades que é necesário mobilizar para que as coisas aconteçam. Será que tem de ser assim?
«Concurso para alunos dos 12 aos 18 anos
Os alunos dos 12 aos 18 anos vão ser desafiados a criar uma obra original no âmbito de um concurso nacional que visa sensibilizar os jovens para a importância de respeitar os direitos de autor.
O concurso, designado como o Grande C, foi criado pela Associação para a Gestão de Cópia Privada (AGECOP) e vai abranger todas as escolas do país a partir de 11 de Janeiro, segundo anunciou esta semana a directora executiva da AGECOP, Vera Castanheira. "Inicialmente tínhamos planeado lançar o projecto em 100 escolas mas já conseguimos apoios suficientes para disponibilizar um kit de lançamento em todas as 917 escolas do país, incluindo as regiões autónomas",garantiu. Segundo explicou a directora, o Grande C visa desafiar os alunos do ensino secundário e do terceiro ciclo para que criem uma obra original em qualquer área à sua escolha - desde a música ao cinema, passando pela criação literária, jornalismo, design, etc.
"O que está em causa é a originalidade e a protecção do trabalho", refere o site do projecto, criado para o concurso "O Grande C » pretende esclarecer o público e em especial os jovens, convidando-os a fazer parte de um projecto em que eles próprios serão os criadores de obras protegidas, permitindo analisar o outro lado da obra, o do seu processo de criação", explica. Os trabalhos podem ser criados individualmente ou em colaboração e concorrer a uma ou mais categorias. Entre as categorias disponíveis contam-se Música (instrumental ou canção), Letra, Design de Capa (CD/disco, DVD, livrojogo ou revista),Vídeo (videoclip, vídeo reportagem e curtíssima-metragem); Plano de promoção online (música, filme, livro ou revista), Escrita Criativa (ficção, estudo científico, poesia ou teatro) e Media (generalista,desporto,moda,artes,viagens).A inscrição dos alunos poderá ser feita até 5 de Março, sendo os prémios atribuídos a 18 de Junho, um dia depois do final do ano lectivo.
O projecto conta com o apoio de entidades como o ministério da Educação e o ministério da Cultura, da comissão europeia para os Assuntos dos Consumidores, da Associação de Editores e Livreiros (APEL), da Associação Portuguesa de Imprensa (API) e da Sociedade Portuguesa de Autores, SPA. »
Diário do Minho
2009.12.21
Faz todo o sentido que aqui sigamos a actividade da Comissão da Assembleia da República ÉTICA, SOCIEDADE E CULTURA. Vamos ficar com este link permanente ao lado. Em cima os membros da Comissão. Para já estou com uma curiosidade: será que esta mistura «ética» + «sociedade» + «cultura» corresponderá a um conceito global de natureza filosófica e com repercussões na acção? Ou não será mais do que «somatório»?
Entretanto, a Ministra da Cultura já foi ouvida nesta Comissão a 21 de Dezembro passado. Quando procurei não consegui encontrar nos sites da AR informação sobre o que se tinha passado (mas pode ser que já lá esteja). Entretanto podemos saber alguma coisa através do Parlamento Global.
Este post tem o título de uma artigo do Fernando Mora Ramos que foi publicado em Dezembro no Jornal Público e que pode ver aqui num outro nosso blogue. É sempre um prazer ler os seus trabalhos mas ao mesmo tempo um desespero porque, em regra,cobrem assuntos que fazem parte dos nossos verdadeiros problemas e que não há maneira de serem ultrapassados. Bem sei que não podemos desistir, Mora Ramos. É só um desabafo. Mas às vezes apetece fazer um intervalo.
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