HORÁCIO de Corneille - Évora - Julho de 1985 - Mário Barradas: actor e encenador
Fotos de Luís Varela
Vamos continuar neste blogue a lembrar Mário Barradas sempre que houver motivos para isso, e temos razões: era amigo do pessoal aqui do Grupo Versalhes e de muitos dos nossos amigos, mas o motivo principal terá mais a ver com o seu percurso de vida ligado ao Teatro que interessará a muitos mais. Deste modo, a pedido de quem o timha ouvido, conseguimos que o José Peixoto escrevesse de forma a poder ser divulgado o que disse na Homenagem que o CENDREV fez ao Mário Barradas, no dia Mundial do Teatro de 2010, que vem na linha do que já tinha dito aquando do funeral do Barradas e que tinha já sido notado. É um belo texto e pensamos que pode ser um contributo para uma história do Teatro no nosso País. Do que se pode ler na integra aqui um excerto:
«(...)
Ensinou-me por exemplo que fazer Teatro era uma profissão muito digna e não uma alegre fantochada, meio caminho entre o comércio da figura ao serviço dos bens de consumo e o ridículo dos que têm da ser sempre belos e engraçados para sobreviverem no teatro e na vida.
Ensinou-me que assumir uma atitude ou um discurso diante de um público nos acarreta uma grande responsabilidade social e que só podemos oferecer aos outros aquilo em que nós próprios acreditamos convictamente. E que não podemos ter um discurso para os outros e uma prática privada negando o que afirmamos na cena.
E falava-me de Dullin e de Jouvet e de Vilar e como Gérard Philipe esperou que Vilar acabasse o ensaio para se oferecer para actor da sua companhia.
E lia-me os clássicos e demonstrava-me como eles eram ainda actuais e serviam o nosso tempo, como se aprendia com eles tanta coisa sobre a condição humana, sobre o presente e o futuro da nossa sociedade.
E foi o primeiro que me disse claramente para que servia o Teatro - que não servia para nada se não servisse para mudar o mundo e não nos tornasse pessoas mais lúcidas, mais responsáveis, mais dignas e mais nobres nos comportamentos, nos sentimentos e nas opções dos caminhos a percorrer na vida.
E olhava a realidade nos olhos, sem ilusões e sem fantasias e sabia as dificuldades que tinha que enfrentar.
Conheci-o quando me levaram para Moçambique, para uma guerra que não era a minha e encontrei-o a fazer Brecht, esse autor maldito, proibido na metrópole e que ele conseguia fazer na colónia, convencendo a censura que O que diz que sim e o que diz que não era uma peça didáctica ou seja uma peça para crianças. E a censura acreditou.
(...)»
Ultimamente, mais do que a informação que faz manchete na comunicação social parece que temas essenciais estão a ser tratados nas «Pequenas Notícias». A que acima reproduzimos, do nosso ponto de vista, tem a ver com um dos aspectos que pensamos decisivos nas Reformas da Administração Pública: a de dirigentes. Mas também nos remete para um outro problema, igualmente fundamental, segundo a nossa análise, relacionado com o sistema de acompanhamento e fiscalização do que se passa na gestão da Administração Pública e, em particular, da forma como se cumprem medidas aprovadas, mesmo com força «de lei», como é o caso, e algumas apresentadas como o que faz «a diferença» em termos das reformas e modernização. Ou seja, será que o recurso ao regime de «substituição» apenas ocorreu no IEFP? Posso assegurar que não. E há até uma dimensão curiosa em muitas destas práticas: primeiro nomeia-se em regime de substituição e desta forma se arranja currículo para depois se estar em vantagem aquando da abertura de concursos. Uma sugestão: desencadeie-se uma Auditoria a estas situações em toda a Administração Pública. Quem sabe mesmo na Assembleia da República, agora que estamos em «maré de Comissões», não se justificaria criar mais uma para esta matéria.
E por último, talvez acender uma vela ao «Deus das Pequenas Notícias» para que continue a não nos abandonar quando parece que já ninguém quer ver o que está à mostra de todos.
E porque é 25 de Abril comecemos este post com um dos belos cartazes sobre a Revolução da Pintora Vieira da Silva que estará na memória de muitos de nós como uma das imagens de Abril: na rua estava a poesia, e também o sonho e a festa e a esperança.
Depois, a nossa maneira de comemorar o 25 de Abril aqui. Ora vejam, em tempos prometeu-se registar neste blogue a informação que se fosse sistematizando sobre «ANIMAÇÃO» numa perspectiva institucional, então aqui vai o que já se conseguiu, começando-se precisamente em 1974, depois de Abril:
- Em 27 de Setembro de 1974 houve uma Resolução do Conselho de Ministros, publicada no Diário do Governo nº. 233 de 7 de Outubro que «Cria no Ministério dos Assuntos Sociais uma Comissão Interministerial para a Animação Socio-Cultural;
- Em 22 de Novembro de 1974 por outra Resolução do Conselho de Ministros, Publicada no Diário da República 277 (supl.) de 28 de Novembro, foram criadas Comissões Regionais de Animação Sócio-Cultural e fixadas normas relativas ao seu funcionamento. Dependiam da Comissão Interministerial para a Animação Sócio-Cultural e tinham representação nas Comissões Regionais de Dinamização Cultural do Programa da 5ª. Divisão das Forças Armadas.
- Em 27 de Dezembro de 1979, pelo Decreto-Lei n.º 513-J1/79 criou-se como orgão permanente da Secretaria de Estado da Cultura a «Comissão Coordenadora da Animação Cultural»;
- Em 26 de Maio de 1980 pelo Decreto-Regulamentar n.º 19/80 em que se fixa a orgânica de vários orgãos e serviços da Secretaria de Estado da Cultura, na Direcção-Geral da Acção Cultural é criada uma Direcção de Serviços de Animação que por sua vez compreende uma Divisão de Actividades Sócio-Culturais e uma Divisão de Formação.
Independentemente de estes Diplomas já terem sido revogados terão sempre o seu papel pela informação que proporcionam sobre a reflexão que havia à data e para melhor se compreender o desenvolvimento que se lhes seguiu. Neste quadro, as competêmcias da Direcção de Serviços de Animação eram:
a) Promover e apoiar acções de formação de animadores culturais;
b) Assegurar o apoio às acções de âmbito local e regional tendentes a promover a participação individual e colectiva na resolução de problemas culturais locais;
c) Promover e apoiar as acções tendentes à criação de centros culturais;
d) Apoiar as estruturas referidas no número anterior e promover a colaboração de outros serviços da Secretaria de Estado da Cultura bem como as diversas instituições públicas e privadas;
e) Gerir o parque de material e equipamento adquirido para apoio a este domínio;
f) Estudar, no âmbito de atribuições deste serviço, medidas legislativas e de protecção necessárias.
Vamos insistir junto do Pessoal aqui do Grupo Versalhes que trabalharam nestes serviços para falarem das suas actividades que ali desenvolveram e das de outras pessoas que por lá passaram. Estou certa que vão acabar por fazê-lo mas ao seu ritmo. É melhor não deseperarmos! Mas há coisas que se eles não as relatarem ficaremos sem essa memória.
E para terminar, uma mensagem forte mas tranquila, também numa bela imagem, ao meu olhar, do Partido Comunista Português.Tenho para mim que o belo só por si é muito eficaz. «Beleza é fundamental», pois é.
E ouço na televisão alguém dizer que esteve no Largo do Carmo, eu também estive lá.
Eu vou aonde a Cornucópia vai, e deste modo no último fim-de-semana fui ao Teatro Nacional D. Maria II ver o espectáculo MISERERE (O Auto da Alma e outros Textos de Gil Vicente) em cena até 23 de Maio.
Por sua vez o espectáculo anterior a CIDADE foi apresentado no Teatro S. Luís e lá fui eu também. No passado já vi a Cornucópia no Teatro Nacional de S. João no Porto - aquele espectáculo admirável Um Auto de Gil Vicente com que se iniciou uma nova fase do TNSJ em 1996 - e vi-os também em Coimbra no âmbito de Coimbra Capital do Teatro 92 com Apanhados no Divã.
E em Lisboa claro que assisti aos seus espectáculos fora da sua sala sempre que lhes aconteceu representar noutro espaço: se bem me lembro no Centro Cultural de Belém e no Teatro Trindade.
A Cornucópia faz parte da minha vida, da minha formação, de momentos de prazer pleno, e admiro tanto o seu trabalho que gostava que todos os portugueses tivessem a possibilidade de ver os seus espectáculo se assim o desejassem. E digo isto para me sentir mais à vontade para adiantar que não adiro de «alma e coração» à saida da sua sala em Lisboa - Teatro do Bairro Alto - para outra sala também em Lisboa. Do género «vamos ali e já voltamos», por ocasionalmente terem a possibilidade de representar numa sala maior porque para isso foram convidados. Bem sei, bem sei, eu própria já utilizei o argumento (mas num contexto bem específico e com uma visão de longo prazo e propósito imediato claros consentâneos com a grandeza da Companhia e dos seus protagonistas centrais) que vai no sentido de que assim há outros espectadores, que nunca iriam à Sala da Companhia, a verem o seu teatro. O próprio Luís Miguel Cintra no Programa do Espectáculo (a propósito, se passar pelo Rossio quer vá ou não ver a peça compre o Programa, tem preço muito acessível e do meu ponto de vista está muito bom) diz que «(...) a apresentação num teatro nacional tem possibilidade de levar mais longe que a apresentação na pequena sala de uma companhia considerada "especialista" em textos clássicos (...)». Mas a Cornucópia é um livro e cada peça uma página, e ver apenas um espectáculo ... E até pode acontecer que aquele nem seja o mais «representativo» para quem nunca os viu. Teatro precisa de continuidade. A actual peça em cena é um trabalho difícil, arriscado: «Quisemos, cumprindo funções oficiais, corrigir uma injustiça, a do esquecimento nos últimos anos de um dos mais belos textos clássicos portugueses por demasiado "religioso", mas quisemos também fazê-lo apostando numa encenação, isto é, numa sua leitura, nada cobnsensual, polémica, arriscada, reinvindicando para o Teatro Nacional uma vontade de intervenção que não seja a mera apresentação dos clássicos com a função de conservenção de património dramático, e passe pela possibilidade de o tornar num lugar de criação contemporânea portuguesa. Julgo que um Teatro nacional tem o dever de produzir progresso cultural, e que pode e deve possibilitar a provocação intelectual do seu público heterogéneo, composto em princípio por cidadãos responsáveis pelo seu próprio pensamento.», escreve também Luís Miguel Cintra no Programa. E na conversa que João Carneiro teve com ele - actual, Expresso de 17 de Abril de 2010 - e que pode ler neste endereço o encenador (actor, director) adianta: «O espectáculo procura recuperar uma dimensão espiritual para um tempo em que a procura de bens materiais e de conforto ocupa um lugar desmesurado. Pode provocar reacções diversas ou opostas nos espectadores, que podem ir do escandalo perante a violência representada à indiferença por questões religiosas, espirituais ou metafísicas. É um espectáculo que, segundo o encenador, não deverá ser mostrado a alunos de escolas sem que os professores o vejam previamente e, preferencialmente, falem com os seus criadores, que para isso se disponibilizaram já. É complexo de mais para gente nova e pouco preparada».
Tudo somado e ponderado aqui no Grupo Versalhes (acho que posso falar por muitos) sentimos alguma incomodidade porque não nos conformamos - quantas conversas já não tivemos sobre isto! nos Primeiros Domingos e em tantas outras ocasiões - que o Teatro da Cornucópia seja «nacional» apenas na sequência de resposta a um «convite do Teatro Nacional D. Maria II» ou equivalente embora para nós eles sejam «nacional» de há muito. Deve ser isso, não nos resignamos que a sua dimensão nacional não esteja já institucionalizada. Em particular, que não tenham «sala grande» sempre que o projecto artístico o solicite. Apetece mesmo o desafabo: como é possível?
E para terminarmos, sendo difícil ou não, não perca MISERERE. Concordamos:
«O "AUTO DA ALMA" É UMA
CHICOTADA INTELECTUAL
EM TEMPOS DE PASMACEIRA»
De entre as muitas INICIATIVAS que nos chegam ao conhecimento por e-mail esta parece-me irresistível
sexta-feira - 23 de abril | 21 horas às 23 horas |
da Mouraria e Graça. Marcamos encontro no Largo da Rosa para uma pequena viagem até ao Largo da Achada, de rua em rua, de dança em dança. Com Celina Piedade. |
Para além de tudo o que está em causa, e muito parece-me preocupante, em torno do afastamento do actual Director Artístico do Teatro de São Carlos, há também o que me encanta e que é estar a discutir-se a cultura e as artes. Quer se queira ou não. Sobre o assunto, a que neste Blogue já nos temos referido - aqui, aqui, e aqui -, recentemente através da Comunicação Social soube-se que o ex-Secretário de Estado da Cultura Mário Vieira de Carvalho escreveu uma carta à Ministra da Cultura. Por exemplo, no Expresso de 17 de Abril último noticiava-se :
«(...)
"Não sei se a sra. ministra avaliou bem a caixa de Pandora que vai abrir", começa por questionar o ex-SEC na carta que agora disponibilizou ao Expresso, para a seguir defender que "os milhares de espectadores (ao todo, em 2009, 75 000, contra 32 000 em 2006) que hoje frequentam (o São Carlos) fazem certamente uma apreciação muito positiva da acção do director artístico".
Vieira de Carvalho salienta que os números de que fala e que "a sra. ministra despreza" têm um "valor substantivo como índice de desenvolvimento cultural".
E é com base neles que põe em causa se "a pessoalíssima crença 'estética' (da ministra) deve sobrepor-se aos objectivos definidos no Programa do Governo e à consistência da política cultural pela qual este tem de responder perante o eleitorado". Para Vieira de Carvalho, as justificações de Gabriela Canavilhas "para afastar Christoph Dammann constituem objectivamente uma traição" a esse Programa do Governo e à missão de serviço público consignada por lei ao TNSC.
Num longo discurso, o ex- SEC contesta a "dissociação total do público melómano português" com o projecto artístico do São Carlos, de que fala a ministra. E pergunta: "Que é, afinal, o 'público melómano português'? E a ópera é para 'melómanos' (uma espécie de 'maníacos', etimologicamente), ou para o público em geral? (...) Acha que a ópera é sustentável se não se alargar a novos públicos? Ou acha que o orçamento do Estado é para satisfazer os 'maníacos da ópera'?" As questões servem ainda para defender o trabalho de Dammann, criticado por "dois ou três críticos e meia dúzia de 'notáveis'".
(...)»
E c omo irá acabar tudo isto?
Em semana que vai dar ao 25 de Abril um programa que faz sentido: na sequência de uma acordo estabelecido entre a DGARQ e o PCP, até ao dia 31 de Maio pode ver na Torre do Tombo uma exposição de jornais manuscritos nas cadeias por militantes comunistas. Os jornais passarão a estar disponíveis na integra no sítio daquele Arquivo Nacional.
O horário da exposição
Segunda a Sexta das 9.30h às 19.00h
Sábados das 9.30h às 12.30h
A propósito da exposição, de um trabalho de Valdemar Cruz public ado no Expresso de 20 de Março:
« Os espancamentos, os choques eléctricos, os avanços do cavalo-marinho deixavam-nos fisicamente esgotados. A má qualidade da comida provocava-lhes dores de estômago. Os insultos constantes, a negação de todos os direitos, o acondicionamento de trinta pessoas num calabouço de apenas cinco metros quadrados, o castigo no "segredo", sem luz e com apenas uma tarimba para dormir procuravam quebrar-lhes a força moral. Ainda assim, os presos comunistas das prisões do fascismo português denunciavam tudo isto e resistiam, às vezes do modo mais inesperado. Procuravam por todas as formas negar o grau zero da existência a que tentavam remetê -los. Para isso criavam soluções inventivas, como escolas na prisão, ou jornais. À falta de qualquer apoio técnico, escreviam-nos à mão, sem descurar a necessidade de lhes dar uma forma de identidade gráfica».
TEATRO GARCIA DE RESENDE
“SEJAM BEM-VINDOS AO TEATRO!”
Assinalando o 35º ano de actividade profissional, o Centro Dramático de Évora promove em Abril e Maio, um conjunto de visitas encenadas ao Teatro Garcia de Resende.
Edifício ímpar da arquitectura teatral do século XIX, as suas características únicas são reconhecidas por especialistas de todo o mundo, que realçam a necessidade de continuamente preservar esta jóia do nosso património artístico.
E como conhecer é o primeiro passo para preservar, os actores do Cendrev guiam os interessados pelo interior e pela história do Teatro Garcia de Resende, fazendo reviver alguns dos “fantasmas” que o habitam.
As visitas realizam-se em Abril nos dias 14, 28 e 30 às 18h30, dia 24 às 11h00 e, em Maio, dia 5 às 18h30 e dia 8 às 11h00.
Os interessados devem fazer a sua reserva com antecedência na recepção do Teatro Garcia de Resende, das 09h30 às 12h30 e 14h30 às 18h30, ou através do telefone 266703112.
CENDREV
Teatro Garcia de Resende
Prç. Joaquim António de Aguiar
7000-510 Évora
Portugal
Tel: 00351/266703112
Fax: 00351/266741181
site: www.cendrev.com
Gosto de Teatros e de Teatro e é sempre um prazer visitar mais uma vez, e outra vez, o Teatro Garcia de Resende que adoro. Ainda recentemente no dia Mundial do Teatro, que passei em Évora, falámos disto com os companheiros de viagem. E, neste caso, sempre presente a imagem de Mário Barradas a partir para Évora, em 1975, para salvar e dar vida ao Teatro Garcia de Resende, e na algibeira 20 contos emprestados pelo Norberto Ávila - e pelas razões de sempre, embora já não me lembre bem tenho ideia que era qualquer coisa (tinha de ser) relacionada com disponibilidade orçamental. Eu estava na altura a chegar a Administração Pública e achei aquela gente um bocado louca mas ao mesmo tempo muito compenetrados, muito sérios, no meio daquelas convulsões diárias. E com muita urgência. Contagiantes.
Este ano não segui a atribuição dos Óscares, mas como fiquei contente quando soube do óscar a Jeff Bridges. É que eu já lho teria dado logo no início da sua carreira - a ele e aos restantes protagonistas no The Last Picture Show, um dos meus filmes de culto. E foi disto que eu me lembrei, logo, embora haja obras posteriores em que, para mim, o actor tem desempenhos excelentes e aqui com avaliações, embora de leiga, acho que assentes em algum critério objectivo. E voltei a lembrar-me do filme agora quando ao folhear uma revista dou com mais um artigo sobre o actor e o óscar. Se não conhece acho que vale a pena tentar ver o «meu» filme, não penso que esteja datado. Mas, claro, eu devo ser «suspeita». É mais ou menos do género: «gosto, e pronto! »
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