Ora, aqui temos uma boa maneira de comemorarmos o DIA MUNDIAL DO TEATRO(pensando bem já o tinhamos começado no post anterior): juntamo-nos à iniciativa que a Livraria/Galeria Fábula-Urbis está a levar a cabo sobre a " A obra teatral de Norberto Ávila". Mais. E há uma razão adicional, o Norberto Ávila tem amigos no Grupo Versalhes tendo sido colega de alguns na DIRECÇÃO GERAL DE ACÇÃO CULTURAL, hoje Direcção-geral das Artes. Foram bons tempos, e, ao contrário do que é costume dizer-se, muitos o sabiam!
É sabido, aqui no Grupo Versalhes gosta-se do Teatro da Rainha, daí que anunciar 25 anos + 1 de existência dá-nos um prazer especial. Mais.
ELIZABETH TAYLOR: plena! É o que me apetece dizer, neste dia em que faleceu. Para mim ficará para todo o sempre na História do Cinema. Em cima um dos seus filmes fabulosos que revi recentemente. Mas gostava dela para lá da actriz.
Gosto do tema da conferência que me foi dada a conhecer por e-mail:
O British Council convida todos a participar na conferência "A Beleza do Erro" a realizar-se no próximo sábado dia 26 de Março, no MUDE.
A organização da conferência está a cargo de Joana Astolfi - Candidata seleccionada pelo British Council como líder 2010/2011 do projecto Liderança Cultural Internacional (CLI) .
Não sei de adiro de igual forma ao Projecto em que está inserida de que se pode saber aqui. Eu explico-me, de forma breve: antes de se falar de gestão das organizações culturais tem de se saber de gestão. E muitas vezes esquece-se isso.
Mas só se de todo for impossível é que não estarei lá.
E já agora lembro-me de uma máxima de BENTO DE JESUS CARAÇA:
SE NÃO RECEIO O ERRO, É PORQUE ESTOU SEMPRE DISPOSTO A CORRIGI-LO. Estou convencida que não será por estes caminhos que a conferência avança, mas lembrei-me. E tenho alguma dificuldade em compreender quem não actua porque tem medo de errar. E de facto, se acho que tudo deve ser feito para que as coisas saiam perfeitas, feito isto «adoro» a «imperfeição» que talvez possa fazer equivaler a «erro».
No dia 12 lá estive, na manifestção. Era qualquer coisa que não queria deixar passar «ao lado». Era precisao estar lá, fazer parte, com colegas e amigos, jovens e menos jovens, um pouco nervosos, excitados, porque era primeira vez que «iam para a rua» dizer do seu descontentamento. E foi bonito de ver, e é fenómeno, do meu ponto de vista, que deve merecer reflexão, No próximo sábado, dia 19, lá estarei com aqueles que vêm de longe, de muito longe, e que continuarão, sempre: «enquanto houver estrada para andar a gente vai continuar ...». Que não desistem. E bom será que muitos dos que estivera pela primeira vez numa manifestação no sábado passado se juntem a esta no PRÓXIMO SÁBADO. Isto só lá vai com maratonas, embora haja momentos de eleição, por vezes irrepetíveis, que marcam, quem sabe, «um antes» e «um depois». Mas uma coisa não substitui a outra!
Acabo de chegar de lá, da Manifestação, e pelas presenças não é só uma geração que está revoltada. Ouvi alguém ao lado dizer: «mas isto parece o primeiro, 1.º de Maio». Percebi: a atmosfera tinha qualquer coisa de parecido, talvez pessoas que habitualmente não vêm para a rua ... («Roubei» a fotografia na web, não sei onde ...)
E estivemos alguns do Grupo Versalhes, no Primeiro Domingo de Março, a falar dos Deolinda, (de que sou fã desde início, vá se lá saber porquê!) e nem nos tinhamos apercebido de um outro fenómeno, os Homens da Luta. Isto para quem «cresceu» a ouvir Zeca Afonso, Adriano Correide Oliveira, Luís Cília, Chico Buarque, Simone, Caetano Veloso, Brel, Pablo Milanes, Carlos Paredes, ... e por aí fora, não julguem que é fácil entrar de rompante nestas actuações. Mais fácil é aderir ao que, pensamos, as provoca. E aos estragos que parecem estar a fazer em alguns. Adoro ver as reacções escandalizadas. E às vezes até é de rir à gargalhada. No mínimo vou estar atenta, não quero perder pitada até ao dito Festival que eu julgava que já nem existia. Afinal, há realidade que nos passa ao lado, o que não é muito agradável de admitir. Mas eu já arranjei uma explicação para meu conforto: não se pode estar em todas. E para já, e com toda a disponibilidade para aderir e compreender o fenómeno, uma declaração que parece afastar-me da coisa: a alegria não se decreta, como não se decreta a felicidade. É algo individual, muito pessoal, que não vai lá com «palavras de ordem». Talvez para mim, em vez de «luta é alegria» seja «alegria é luta». Mas que confusão, onde é que eu me estou a meter! Deixa-me mas é ficar quietinha a observar, género intelectual distante.
Sobre a última audição da Ministra da Cultura no Parlamento o ELITÁRIO PARA TODOS dá informação: aqui. E, entretanto:
« O PCP entregou ontem um pedido no Parlamento a solicitar a audição do director-geral das Artes, João Aidos. O pedido surge na sequência da diminuição dos apoios às artes no Alentejo, no âmbito dos concursos anuais e bienais, situação "inaceitável" para o PCP que considerou insuficientes as respostas de Gabriela Canavilhas sobre o assunto, na quarta-feira, na AR.»
Foi a Lena que enviou, e o momento merece ser divulgado. Esqueçam a loira.
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