Hoje, conforme eu falei com amigos para entender alguns pormenores da questão PT/TELEFÓNICA também amigos meus me contactaram a fazer perguntas sobre os «Cortes na Cultura» e a pedir para se actualizar o Blogue com notícias sobre este assunto. É bom saber que este blogue tem alguma utilidade. Então aqui vai:
- Desde logo, é capaz de ser aconselhável para quem ainda não está muito «por dentro» ler os posts imediatamente antes deste;
- Depois, começar por informar que por e-mail soubemos do seguinte:
CONVOCATÓRIA
A decisão, recentemente comunicada, de reduzir em 10% todos os apoios financeiros atribuídos pelo Ministério da Cultura em 2010 e a cativação de 20% das verbas aos Institutos, que já se encontram há muito fragilizados, terá, para a produção artística e para o sector cultural efeitos devastadores.
Convocamos todos os criadores, trabalhadores e agentes das áreas artísticas e culturais para encontrar soluções que impeçam a aplicação destas medidas que atirarão a arte e a cultura do nosso país para uma crise sem precedentes.
Todos ao TEATRO MARIA MATOS, 2ª feira dia 5 de Julho às 18h!
- Lembrar que na segunda-feira última houve um encontro de profissionais de cinema, no Cinema S.Jorge, e de acordo com a comunicação social o sector mobiliza-se, podendo ler-se, por exemplo, no Jornal Público:
«Também ontem, ao fim do dia, dezenas de profissionais do sector do cinema reuniram-se em Lisboa para contestar a aplicação dos cortes orçamentais na Cultura, reclamando mesmo uma situação de excepção para o sector e planeando exigir a revogação do decreto-lei de execução orçamental que firma as medidas de contenção para todos os ministérios. Na próxima segunda-feira está planeado um encontro entre representantes de todas as áreas da Cultura, das artes performativas ao cinema, passando por muitas outras, para decidir formas de protesto.
O debate de ontem foi organizado por Pedro Borges (Midas Filmes), Luís Urbano (O Som e a Fúria), João Matos (Terra Treme), João Figueiras (Black Maria), Maria João Mayer (Filmes do Tejo), Pandora Cunha Telles (Ukbar Filmes) e Alexandre Oliveira (Ar de Filmes).
Alguns produtores de cinema estiveram ontem reunidos com a ministra da Cultura, que os terá informado de que tentará obter hoje junto do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, a descativação dos 20 por cento de receitas próprias do Instituto do Cinema e do Audiovisual relativos a 2010 - outra das exigências constantes do documento aprovado no final da reunião. As receitas próprias do ICA provêm em parte de uma taxa cobrada pelos canais de televisão generalistas aos seus anunciantes».
- E a partir do Festival das Companhias (ver imagem) que teve lugar em Coimbra escreveu-se também no Jornal Público:
Plataforma das Companhias contra “corte cego” no teatro
O cenário é "dramático”, alerta a Plataforma das Companhias, que agrega seis grupos teatrais. O motivo para a preocupação das companhias teatrais são o “corte cego” de 10 por cento nas verbas contratualizadas com o Ministério da Cultura para este ano que vai afectar "a criação de centenas de empregos". A Plataforma diz ter recebido uma carta da ministra da Cultura no sábado e respondeu a Gabriela Canavilhas e à Direcção Geral das Artes (DG Artes) com um documento conjunto em que apresentam a sua preocupação.
“Este corte vem afectar as companhias da Plataforma e as estruturas congéneres espalhadas pelo país, responsáveis pela criação de centenas de empregos, e vem pôr em causa, pelos seus efeitos retroactivos, os compromissos já firmados em projectos comunitários, autárquicos e com outras estruturas artísticas e culturais no plano nacional e internacional”, afirma a organização em comunicado.
A posição foi ontem assumida publicamente em comunicado pelas seis companhias - a Escola da Noite (Coimbra), ACTA - A Companhia de Teatro do Algarve (Faro), Centro Dramático de Évora, Companhia de Teatro de Braga, Teatro das Beiras (Covilhã) e Teatro do Montemuro (Castro Daire) - que no domingo encerraram em Coimbra o IV Festival das Companhias.
“Trata-se de mais uma medida que, justificada pela crise, acrescenta crise à crise. Lembramos que a área cultural tem sido fustigada por cortes brutais nesta década, que há muito têm desestruturado e destroçado mesmo o seu capital humano e organizativo”, advogam.
Afirmam que a medida de corte de 10 por cento surge “contra a corrente das sucessivas promessas e autocríticas feitas, já em plena crise, pelo primeiro-ministro e o seu Governo”.
Em resposta à carta que receberam no sábado da ministra da Cultura sobre o assunto, as seis companhias da Plataforma dizem que redigiram um documento, tendo-o remetido para o Ministério da Cultura, para a Direcção Geral das Artes, para as Direcções Regionais da Cultura e para os representantes dos grupos parlamentares da Assembleia da República.
Bom, e foi o que se pode sistematizar por agora.
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