No momento em que escrevo este «post» ainda não sei o que se passou na Audiência da Ministra da Cultura na Assembleia da República, e por conseguinte não sei do verdadeiro alcance do que li hoje no jornal Público sobre a OPART, nomeadamente:
Mas a ministra poderá ter uma nova solução a apresentar e esta deverá passar não pelo Opart, mas pela constituição de uma central de compras, centralizando apenas as despesas correntes do São João, D. Maria II, São Carlos e Companhia Nacional de Bailado, soube o PÚBLICO, sem qualquer confirmação do MC, que recusou ontem antecipar os conteúdos da intervenção da ministra, sempre, em parte, dependentes das perguntas dos deputados na Comissão de Ética, Sociedade e Cultura.
A ser verdade, apetece comentar: pior a emenda que o soneto. Quem conhece as dinâmicas do funcionamento daquelas Unidades de Produção sabe que, sem o esgotar, é precisamente por causa das «compras» que os Teatros e afins precisam de ter grande autonomia, grande flexibilidade. E isto não quer dizer que não possa haver serviços centralizados, como já há para outros organismos da Administração Pública: para compras; processamento de vencimentos; contabilidade; inventários; ... .Ou seja, na esfera daquilo que segundo alguns modelos se designa por «actividades -meio ». Fosse o regime dos «Teatros Nacionais» outro que não o que têm ou que lhe querem dar, e estes atropelos não existiriam, que, de todo, a meu ver, nem mereceriam notícia nos jornais. E as soluções para processos operativos são coisas de bastidores que os burocartas (sem qualquer conotação pejorativa resolvem, é para isso que eles existem). E nesta linha, é claro que falta saber sobre o que se estará a considerar nas Despesas Correntes? Ver os Deputados a tratar destas coisas deita-nos um bocadinho abaixo ... O que eu gostava era de os ver a discutir, por exemplo, o Serviço Público no âmbito do Teatro, da Dança, da Música, da Ópera, da ... Será que é pedir muito!
A notícia completa do Público aqui que aliás se centra noutro facto, titulado assim:
Catarino acusa a ministra de "argumentos financeiros falaciosos" e de "leviandade" no processo de fusão dos teatros nacionais
E tudo conjugado, será que já não está tudo à vista? Será que não se vê que para se sair deste «molho de brócolos» o melhor é não enredar ainda mais o que já está emaranhado que baste? É óbvio que já não há remendos que salvem a situação. E parece que em todo este enredo a imagem se adequa: «cada cavadela sua minhoca».
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